sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Pedalando entre o Céu e o Inferno.

Pelo menos pra mim foi uma experiência nova. Sair pedalando á quase 35°C, subir uma Serra e chegar a 25°C. Foi esse pedal que consegui fazer no fim de ano, quando estive em Potim- SP e resolvi ir até a divisa entre Guaratinguetá e Cunha. Minha idéia era pedalar por um caminho cheio de cachoeiras em Cunha, mas o tempo não colaborou por aquelas bandas. Paciência, para não zerar no pedal decidi sair de Potim e pegar a rodovia que liga Guaratinguetá até Cunha. Pedalar de MTB no asfalto não é lá aquelas coisas, ainda mais quando você só encontra speedeiro treinando (confesso que fiquei com saudades da minha Speedster).
Logo que cheguei na rodovia, o sol também chegou, como a chuva da noite anterior deixou tudo molhado, subiu aquele mormaço. Só girando no começo da subida da serra o meu batimento já estava na casa dos 175 bpm. Por sorte encontrei um speedeiro master de Guará, o Taquara, pedalando com sua esposa. Foi muito legal conversar com um local, que me falou sobre a variedade de trilhas da região e os diversos níveis de dificuldade, inclusive uma entre Lorena e Mambucaba no estado do Rio (96Km) e uma variação por terra do caminho para a base do Pico dos Marins em Piquete.Taquara me acompanhou até um ponto, depois o pedal ficou solo e continuei subindo. As pernas estavam boas, mas o calor, ainda mais sem vento me cobrou um alto preço. Mas por fim venci a Serra e meu prêmio foi uma brisa estilo Mantiqueira e um planalto na minha frente. Fiquei bem animado á continuar até a cidade de Cunha ( + 22km), pois o clima estava ótimo, mas a perspectiva de pedalar uns 100 km ida e volta de MTB no asfalto e voltar ao calor de Potim- SP no começo da tarde me fez pensar duas vezes. Parei em um restaurante legal, uns 3 km depois do fim da Serra já em Cunha (Tudo da Roça), comi dois pães de queijo e um Gatorade, conheci o lugar e fiz amizade com um cachorro que achou que eu era seu dono, me recebendo todo chorão rs,rs...
A volta, a experiência como vocês devem imaginar foi menos agradável, mas cheguei são e salvo em Potim.
Não foi pedal o mais cênico que fiz, mas foi uma experiência muito legal, mas acho que pedalar em Cunha teria sido muito melhor rs,rs...pelo menos pedalei um trecho da Estrada Real rs,rs...



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