quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Trip Bike 2013 - Descida Morro da Casinha.



By Designer MTB
Foto

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Trip Bike 2013 - São Francisco Xavier.

A primeira vez que fui ao Trip Bike, me lembro bem, estava um sol de rachar quando cheguei na Subida da Casinha. Consegui subir toda sem colocar o pé no chão, cheguei lá em cima todo anestesiado, não sentia nada além daquela sensação de "ganhei de você". Dessa vez foi bem diferente, o tempo ajudou, meu condicionamento está outro, a bike também. Mas algumas coisas que presenciei, continuam as mesmas.
Claro que o Trip Bike sempre foi um "passeio aberto", um ótimo meio para divulgação do Mountain Bike e o uso da bike como meio de transporte sustentável, e por aí vai.Mas as figuras de sempre estavam lá, não me refiro aos bikers mais experientes e as lendas vivas, mas aquelas pessoas sem noção, como um cara que levou um tombaço porque desceu a milhão e não conseguiu fazer a curva, logo no início da Estrada do Rio do Peixe. Outros sem capacete, luva, sem nada para "beliscar no caminho", contando somente com o apoio do evento. Aliás a prefeitura de SJC foi show de bola, com vários agentes de trânsito orientando a galera, " como puderam", Polícia Militar, ambulâncias em vários pontos e acompanhando a galera.
Mas ainda tem um monte de desavisados que acham que é "passeio ciclístico para São Xico" e "vamo que vamo".Também vi o pessoal que não dispunha de resgate e estavam voltando pela estrada de Monteiro Lobato, realmente pessoas sem noção do perigo, pois até a PM já orientado não voltarem por lá.
Mas na média, o passeio estava muito bom. São Xico como sempre recebe bem os bikers, as paisagens estavam entre as nuvens, dando um charme especial a serra.Depois do pedal, rolou uma truta na manteiga num pesqueiro e fechou meu domingão com chave de ouro. Espero que no próximo ano, não ocorra nenhum acidente, e aos que forem, estejam mais conscientes para não estragar esse evento que já se transformou em uma tradição para os Mountain Bikers da região.


 


domingo, 13 de janeiro de 2013

Man Against Wild

Não vou falar sobre o famoso programa de TV por assinatura " A Prova de Tudo", embora ache muito legal.Essa época do ano, o clima não ajuda muito os mountain bikers. Se você é daqueles que curtem pedalar na chuva, no meio do barro e trocar corrente, K7 e pedivelas duas vezes por ano, tudo bem, as bike shops agradecem.Como também tenho uma bike de estrada, acabo pedalando mais com ela essa época do ano, para poupar a MTB, mas também dou aquelas escapadas no barro.
Esse fim de semana, São Pedro olhou pelos bikers teimosos, que decidiram desafiá-lo.
Ontem acordei meio tarde, tomei café, calibrei os pneus da Speed e fui para a estrada.Em comparação ao final de semana passado, que ralei para pedalar com aquele calor, ontem foi uma maravilha !!!
Parecia que tinham ligado o ar condicionado na estrada. Saí de casa, fui pela D.Pedro, entrei no trevo de Guararema na Carvalho Pinto, saí na estrada Jacareí/Mogi das Cruzes, passei pela Vila Garcia, retornei pela D.Pedro, Carvalho até o Frango Assado em SJC e voltei pela Nilo Máximo, pouco mais de 70 km e cheguei inteirão. O clima realmente influência e muito o nosso esporte.Mas o interessante foi que, passados uns 20 minutos depois que cheguei em casa, caiu aquela chuva. Hoje fui tirar a poeira da MTB, mas pelo asfalto indo até a represa do Jaguari.Perto da represa tinha uns pingos caindo e vento. Não era terra, mas tinha subida para treinar. Cheguei em casa e agora está chovendo. Costumo consultar antes de sair de casa a previsão do site wunderground, que sobrepõe imagens das nuvens no google maps. Se você usar a função de animação (a cada 45 min) consegue ter uma idéia para onde vai a chuva. Geralmente quem curte pedalar, também curte previsão do tempo detalhada. Então o negócio é não perder as "janelas" sem chuva desta época do ano, de repente rola um contra relógio contra a chuva ....




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Novos Garmin Edge.

Algumas propagandas realmente tem um poder de convencimento formidáveis.Se a ideia é fazer você adquirir determinado produto, você tem que motivar o consumidor para tal.A Garmin conseguiu isso com a propaganda dos novos modelos Edge, que além de serem "Touch Screen", permitem que você envie do seu celular para o GPS o percurso á ser percorrido e compartilhe com outros atletas em um "pega virtual", que na verdade pode se tornar um grande treino.Se um dia você estiver desanimado para pedalar, esse vídeo cumpre bem o propósito de te convencer o contrário.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Pedalando entre o Céu e o Inferno.

Pelo menos pra mim foi uma experiência nova. Sair pedalando á quase 35°C, subir uma Serra e chegar a 25°C. Foi esse pedal que consegui fazer no fim de ano, quando estive em Potim- SP e resolvi ir até a divisa entre Guaratinguetá e Cunha. Minha idéia era pedalar por um caminho cheio de cachoeiras em Cunha, mas o tempo não colaborou por aquelas bandas. Paciência, para não zerar no pedal decidi sair de Potim e pegar a rodovia que liga Guaratinguetá até Cunha. Pedalar de MTB no asfalto não é lá aquelas coisas, ainda mais quando você só encontra speedeiro treinando (confesso que fiquei com saudades da minha Speedster).
Logo que cheguei na rodovia, o sol também chegou, como a chuva da noite anterior deixou tudo molhado, subiu aquele mormaço. Só girando no começo da subida da serra o meu batimento já estava na casa dos 175 bpm. Por sorte encontrei um speedeiro master de Guará, o Taquara, pedalando com sua esposa. Foi muito legal conversar com um local, que me falou sobre a variedade de trilhas da região e os diversos níveis de dificuldade, inclusive uma entre Lorena e Mambucaba no estado do Rio (96Km) e uma variação por terra do caminho para a base do Pico dos Marins em Piquete.Taquara me acompanhou até um ponto, depois o pedal ficou solo e continuei subindo. As pernas estavam boas, mas o calor, ainda mais sem vento me cobrou um alto preço. Mas por fim venci a Serra e meu prêmio foi uma brisa estilo Mantiqueira e um planalto na minha frente. Fiquei bem animado á continuar até a cidade de Cunha ( + 22km), pois o clima estava ótimo, mas a perspectiva de pedalar uns 100 km ida e volta de MTB no asfalto e voltar ao calor de Potim- SP no começo da tarde me fez pensar duas vezes. Parei em um restaurante legal, uns 3 km depois do fim da Serra já em Cunha (Tudo da Roça), comi dois pães de queijo e um Gatorade, conheci o lugar e fiz amizade com um cachorro que achou que eu era seu dono, me recebendo todo chorão rs,rs...
A volta, a experiência como vocês devem imaginar foi menos agradável, mas cheguei são e salvo em Potim.
Não foi pedal o mais cênico que fiz, mas foi uma experiência muito legal, mas acho que pedalar em Cunha teria sido muito melhor rs,rs...pelo menos pedalei um trecho da Estrada Real rs,rs...