domingo, 24 de março de 2013

Subida Serra de Campos do Jordão.

Neste domingo fui pedalar em um lugar que queria à muito tempo ter ido antes, a Subida da Serra de Campos do Jordão. Modéstia parte, achei que seria mais casca grossa, mas somente os primeiros quilômetros, até o trecho que cruza com o viaduto do trem Pinda/ Campos, depois do viaduto que dá acesso á Sto Antônio do Pinhal são mais pesados, mas administráveis. Mas isso não quer dizer que você não precise ter nenhum condicionamento físico, pois essa primeira parte é bem exigente, principalmente quando você está no começo e olha aquela imensão verde na sua frente, dá vontade de desistir.A estrada guarda segredos que quem passa de carro nem imagina existir, são várias pequenas cachoeiras, o som de água correndo é uma constante na primeira etapa da subida, que por vezes são interrompidas por carros, ou motos sport barulhentas, mas nada que tire a beleza do lugar. O cheiro de mata úmida da serra (eu adoro) e som dos pássaros combinam com os trechos com neblina e, conforme se sobe a temperatura vai caindo. Cheguei no portal de Campos com 17°C e ensopado de suor.Fiz um lanchinho, coloquei o meu corta-vento e fomos para a parte divertida, á descida !!!Com o asfalto novo da estrada, não havia nenhum buraco ou vibração na bike que a deixasse perigosa. Somente depois do túnel, um ônibus me atrapalhou, pois tive que descer com os freios acionados, pois se soltasse bateria no ônibus, que também estava no acostamento.Pedal bom para mim, é aquele em que você se desliga do mundo, deixa seus problemas a cada quilômetro pedalado e preenche a mente com as paisagens e o oxigênio que consegue inspirar no esforço da subida ... e esse foi um deles.



sexta-feira, 22 de março de 2013

Cape Epic 2013 Stage 2.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Big Biker Itanhandu 2013.

Essa era a única etapa do Big Biker que eu não conhecia, e a que não vou esquecer por um bom tempo ...
Com a grana curta acabei correndo de pirata, mais na hora "h" o instinto competitivo fala mais alto, mas algum eventos não contribuíram muito para minha performance. Uma noite mal dormida e um pequeno acidente pouco antes da largada me cobraram um alto preço na prova.
Depois que os inscritos saíram, iniciei no final do pelotão para não atrapalhar a prova, mas no começo alguns competidores é que me atrapalharam rs. No início meu joelho machucado um pouco antes da prova não me incomodou, estava bem quente, os primeiros 6,5 km foram tranquilos, depois começou uma subida longa e lançada de uns 3 km com um belo visual, mas que minava aos poucos os menos preparados.
Aqueles que começam atacando no começo, mais á frente já estavam só girando ou zig-zagueando.
Nesse ponto meu joelho reclamou um pouco, mais fui administrando.O restante do caminho, me lembrou alguns trechos dos Bigs de Taubaté e São Luiz, algumas subidas fortes, outras longas, como era minha primeira vez e de pirata fui mantendo a cadência sem forçar muito, conhecendo o percurso.
Cheguei no primeiro ponto de água e logo em seguida chegamos em um trecho de asfalto, um descidão para soltar as pernas, com outro visual show, depois voltamos ao estradão de terra e alguns kms depois asfalto novamente e o ponto de apoio. O isotônico que meu apoio me deu, recarregou minhas energias e continuei seguindo em frente recuperando meu ritmo, mas nessa hora minhas poucas horas de sono e meu joelho já estavam fazendo efeito.Nessa altura, já estava no km 35, no início da Serra do Palmital e tinha uma nuvem bem carregada em cima dela. Não deu outra, com aproximadamente um terço de subida concluída começou uma bela chuva de verão, mas fria e com vento. A estrada ficou com muita água, cobrindo pedras, buracos e escorregadia. Nesse momento tive que desligar do clima e focar somente na pedalada e nos obstáculos. Comecei a sentir um pouco de frio, pois estava ensopado mas desliguei tudo ao meu redor focando só no pedal.Finalmente a chuva parou e chegou a descida, mas a chuva estragou o caminho, deixando lama e pedras que faziam a transmissão e os freios rangerem  com a lama do caminho.Mas o melhor ainda estava por vir, depois havia uma descida, que devia ser muito boa e técnica (seca), mas virou um barro vermelho, que grudava nos pneus, que travavam no quadro e deixava a bike com uns 30 kg. O jeito foi empurrar até terminar a descida.Para minha surpresa no final dessa descida, que era o trecho final, meu pneu dianteiro furou cheio de barro grudado.Deu um pouco de trabalho, pois não tinha onde limpar minhas mãos, já que a roupa estava mais suja rs. Depois que troquei a câmara, segui girando até a cidade e completei a prova. Não tive a "glória da chegada" e nem medalha de participação, mas a vitória pessoal foi grande, mesmo cansado, com o joelho detonado e com lama seca dos pés á cabeça rs,rs...Mountain Bike é isso aí, preparo físico,psicológico, força de vontade e estratégia, um esporte para poucos ...


segunda-feira, 4 de março de 2013

Como são fabricados os quadros de carbono Scott.

sábado, 2 de março de 2013

Cem anos de Tour de France.