quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pedal à Noite: Dicas de Segurança

OS PERIGOS
Pedalar à noite exige cuidados especiais. O ciclista fica menos visível para os carros e a escuridão encobre os perigos da rua.
De acordo com um estudo conduzido nos EUA por Kenneth D. Cross e Gary Fisher, em 1977, os três tipos de acidentes mais comuns à noite são: o ciclista não vê um obstáculo (buraco, pedestre, pedra etc) e colide contra ele ou contra outro ciclista (normalmente ambos estão sem iluminação). E no terceiro, e pior caso, se envolve em um acidente com um veículo a motor.
O estudo indica ainda que 70% das ocorrências noturnas entre carros e bicicletas são colisões frontais ou atropelamentos em cruzamentos, num ângulo de 90º. Em apenas 21% dos acidentes noturnos entre bikes e carros o ciclista é atingido na traseira.
Segundo Kenneth e Fischer, o uso de farol na bicicleta seria o único meio de evitar acidentes noturnos em 80% dos casos de acidentes entre bicicletas e carros causados pela escuridão.
OS CUIDADOS
O ciclista deve fazer de tudo para ver e ficar mais visível no trânsito. Em alguns países o uso do farol dianteiro é obrigatório nas pedaladas noturnas. Nos Estados Unidos, os institutos de segurança no trânsito estimam que cerca de 75% dos ciclistas noturnos não utilizam um sistema adequado de iluminação.
O Código de Trânsito Brasileiro obriga a bike a possuir refletores na dianteira, traseira e nas laterais. Bikers prudentes devem investir em equipamentos e alguns cuidados para aumentar a própria segurança.
Usar apenas os refletores do tipo “olho de gato” deixam o biker vulnerável a acidentes. Por razões ópticas, a luz emitida pelos refletores abrange um ângulo de apenas 40º graus (20º para cada lado). Fora desse espectro o ciclista estará totalmente invisível para os motoristas. Usar um sinalizador de luz vermelha na traseira vai aumentar bastante a segurança do ciclista. Especialistas garantem que pisca-pisca rápido é mais seguro que sinalizadores com luz contínua ou que piscam lentamente.
Na dianteira, qualquer farol é melhor do que nenhum e o ideal é que o ciclista adote também o uso de uma luz branca na dianteira para que seja visto por automóveis e pedestres.
Via de regra, a 25 km/h um ciclista precisa de um farol com uma lâmpada halógena de 12 Watts de potência no mínimo (a 12 km/h uma lâmpada de 3W é o bastante). Nossos olhos se adaptam à escuridão e, em estradas muito escuras temos a capacidade de ver bem mais longe, mesmo com a iluminação de um farol halógeno de 3W. Entretanto, nas pedaladas urbanas, a iluminação pública e os faróis dos automóveis inibem a adaptação dos olhos e o ideal é usar um farol mais potente.
SISTEMAS E TECNOLOGIAS
Os primeiros faróis a carbureto usavam como combustível o gás acetileno, produzido da reação da água com o carbureto de cálcio. Depois vieram os eficientes faróis a dínamo. Ligados diretamente no pneu traseiro, o dínamo alimentava lâmpadas de filamento comum com corrente contínua ligadas a lâmpadas incandescentes de até 6 Watts. Esses são produzidos até hoje, mas têm o inconveniente de “pesarem” na pedalada e a intensidade da luz depende diretamente da velocidade da bike.
Atualmente os melhores sistemas de iluminação utilizam pilhas alcalinas ou baterias recarregáveis que alimentam lâmpadas halógenas, xenônicas ou os modernos LEDs, que são a última palavra em iluminação.
“Numa lâmpada incandescente comum, apenas 3% da energia consumida vira luz, o resto vira calor.
No caso dos LEDs, 30% da energia se transforma em luz, por isso são bem mais eficientes”, explica João Vassallo. Um farol com lâmpada LED ilumina o equivalente a quase dez vezes um farol com lâmpada halógena.
Watt é a unidade que mede a potência (Watt = volts x amperes) e não a intensidade da luz emitida. Por isso a comparação em Watts só pode ser feita entre faróis com lâmpadas da mesma tecnologia. A intensidade da luz é medida em lumens e é a relação lúmen por Watt (l/W) que vai determinar a eficiência de um farol. A intensidade da luz de um farol depende de fatores como a cor da luz, a sensibilidade dos olhos para aquela cor, o conjunto ótico e as lentes do farol.
TIPOS DE LÂMPADAS
São pelo menos quatro os tipos de lâmpadas mais usadas em faróis:
INCADESCENTE
As lâmpadas mais simples são as com filamento de tungstênio. Faróis com esse tipo de lâmpada são baratos, mas consomem muita energia e iluminam pouco.
HALÓGENA
As lâmpadas halógenas, usada na maioria dos faróis dos automóveis atuais, produzem uma luz mais intensa que as comuns. Muitos faróis para bikes utilizam esse sistema. O preço é acessível, consomem menos energia que uma lâmpada comum e a iluminação é satisfatória.
XENON
As lâmpadas do tipo HID (High Intense Discharge), também chamadas de Xenon, emitem uma luz branco-azulada e são até cinco vezes mais fortes que as halógenas. A luz emitida é realmente muito forte, por isso é perfeita para competidores. Mas elas têm alguns inconvenientes: custam caro, consomem muita energia (portanto exigem grandes baterias), as lâmpadas têm vida curta e um pequeno retardo na hora de acender.
LED
A última palavra em iluminação são as lâmpadas do tipo LED (Light Emitting Diode) que garantem a melhor relação lm/W na atualidade. Com uma elevada vida útil, baixo preço e consumo de energia, e alta capacidade de iluminação, os faróis do tipo LED avançam rapidamente no mercado automotivo com as chamadas super-LEDs, já presentes nos faróis e nas luzes traseiras de muitos carros europeus. Para se ter uma idéia, um farol de LED com 1W de potência já é o suficiente para pedalar tranqüilamente e com segurança. Na traseira, um sinalizador com 0.5W já dá conta do recado.
BATERIAS
“A potência de um sistema de iluminação está limitado à quantidade de energia que você consegue levar”, ensina João Vassallo. Ou seja, faróis que consomem muita energia vão precisar de uma grande bateria. Por isso é interessante optar por um farol de boa iluminação que consuma pouco. Novamente, os faróis a LED levam vantagem.
As baterias evoluíram muito nos últimos anos, ficaram mais leves e duram mais tempo. Atualmente, as baterias e pilhas recarregáveis de íon de lítio (usadas em câmaras fotográficas digitais e notebooks) são mais eficientes, têm vida útil maior e não sofrem do efeito memória das antigas níquel-cádmio e NiHM.
DICAS PRÁTICAS
  • Uma boa dica é conduzir a bike imaginando que você está invisível aos carros. Portanto transite com atenção redobrada e em velocidade baixa, especialmente nos cruzamentos e em lugares com grande concentração de pedestres;
  • Use roupas claras. Usar roupas escuras à noite para pedalar é camuflar-se na escuridão. A ordem é ficar o mais visível possível;
  • Vale a pena colocar também adesivos refletivos extras na bike e no capacete. Em caso de queda seguida de desmaio, os refletores tornam o ciclista bem mais visível no chão. As fitas da marca 3M Scotchlite são consideradas as com melhor reflexão de luz. Aplique em locais estratégicos da bike como nos stays traseiros, pedais, garfo, capacete etc. Além de custar pouco e não pesar nada, aumentam consideravelmente a visibilidade da bike;
  • No mercado existem faixas refletivas para serem presas nos braços e pernas por meio de velcro. São baratas e aumentam a visibilidade do biker no trânsito. Outra opção é o uso de coletes refletivos;
  • Procure transitar por ruas de menor movimento de veículos;
  • Nos finais de semana, especialmente nas noites de sexta-feira e sábado, tome cuidado especial com motoristas alcoolizados próximos a bares e casas noturnas;
  • Óculos com lentes amarelas ajudam na visão noturna e diminuem o ofuscamento dos faróis em sentido contrário;
  • Faróis presos no capacete (os chamados headlamps) são uma boa opção para o mountain bike, pois o ciclista pode guiar facilmente o foco de luz para onde deseja;
  • Em pedaladas longas, seja no asfalto ou na terra, leve sempre um jogo de pilhas de reserva e até mesmo um pequeno farol reserva;
  • Pedalar em grupos aumenta a segurança, tanto contra acidentes quanto contra roubos e assaltos;
  • Ao pedalar em grupo, evite ocupar uma faixa inteira do trânsito, pois isso pode irritar os motoristas. Pedalar em fila indiana e à direita da via é o que manda a lei.

PARA PEDALADAS NOTURNAS MAIS SEGURAS
Todos os recursos são válidos para se tornar mais visível nas pedaladas noturnas. Além da tradicional luz pisca-pisca na traseira, um farol ou uma luz branca piscante na parte dianteira da bike vai conferir muito mais segurança. O mercado oferece também opções de camisas, bermudas, sapatilhas, capacetes, jaquetas corta-vento, selins e até pneus com detalhes refletivos.
Confira alguns produtos:
Red Lite Topeak
O sinalizador traseiro da Topeak é bastante leve (22,5g) e os 3 LEDs garantem uma intensa luz vermelha. Pode ser levado no bolso e instalado rapidamente no guidão, no canote ou em qualquer tubo da bike ou nas bolsas de selim da marca. Vem com duas baterias que permitem até 60 horas de uso. Tem duas funções: pisca-pisca ou luz fixa.
Kit Topeak High Lite Combo HPX
O sistema de iluminação da Topeak vem com o farol dianteiro White Lite HP com LED de luz branca de 1W de potência. A bateria dura 10 horas e pode ser retirado do suporte do guidão e usado como uma lanterna de mão. Opcionalmente, pode-se usar a bateria recarregável de lítio (não incluída) CR123A da Topeak. Na traseira, o kit traz o Red Lite UFO, com 10 LEDs (seis vermelhos e quatro amarelos) que garantem luz em 360º e até 60 horas de duração da bateria. Ambos podem ser usados nas funções de pisca-pisca ou luz fixa. O kit pesa 120 gramas.
Knog Frog
Com design bastante inovador, os sinalizadores da marca australiana Knog são bastante compactas, leves e podem ser fixadas ou retiradas da bicicleta em poucos segundos. São quatro modelos disponíveis no Brasil.
O modelo Frog, de apenas 12 gramas, é menor do que uma caixa de fósforos, mas tem uma invejável luz (branca ou vermelha) produzida por um LED que garante visibilidade de até 600 metros para o biker. Tem função de luz contínua ou pisca-pisca. A luz é tão forte que serve como farol reserva. Pode ser preso no canote, no guidão, nos stays ou até mesmo no capacete. A bateria dura até 160 horas na função pisca. Tem 12 opções de cores.
Knog Bullfrog
Já o modelo Bullfrog é uma luz de segurança que tem alcance de até 600 metros e autonomia para até 220 horas na função pisca. Funciona com três pilhas AAA (incluídas) e possui quatro funções de iluminação: fixa, pulsante padrão, pulsante alternada e pulsante rápida. Disponível com luz vermelha ou branca, com foco direcionável. Pesa 78 gramas.
Camisa Scott Ultra Expert
Perfeita para pedaladas noturnas, pois possui tecido refletivo na altura dos bolsos traseiros. Disponíveis nas cores azul, cinza e vermelho.
Jaqueta Scott Top Streamline
Ideal para noites frias e chuvosas, o agasalho da Scott é bastante leve (290g), feita de tecido poliéster impermeável, mas que permite a transpiração. Na prática, funciona como um corta-vento e capa de chuva, com zíperes impermeáveis. Tem aplicação de fitas refletivas na região dos ombros e das mangas. Disponível nas cores laranja e vermelho.
Pneus com faixas refletivas
Difíceis de encontrar, os pneus com faixas refletivas nas laterais são ideais para quem roda à noite. Normalmente são do tipo misto, para asfalto e off road. O modelo Overdrive da Maxxis é disponível nas medidas 700 x 38 e 26 x 1.75 e tem fita refletiva nas laterais e cinta de Kevlar. Custa R$ 63 na www.bikeoline.com.br. O modelo V-34 da Rubena tem fitas laterais 3M Scotchlite, sistema antifuro e desenho para terreno misto.
Colete refletivo Kalenji
Os coletes aumentam muito a visibilidade do ciclista no trânsito. São obrigatórios nas provas do tipo Audax. O modelo Kalenji é vendido na cor verde-limão fosforescente de alta visibilidade e tem faixas refletivas na frente e nas costas. Outra opção econômica é comprar um colete refletivo do tipo “X”, encontrado nas lojas especializadas em equipamento de segurança individual (EPIs) nas cores verde ou laranja fosforescente.
Selins
Três modelos da linha Life da marca italiana Fi’zi:k (Rondini, Vitesse e Pavé) trazem o sinalizador traseiro Blin:k incluído, que vai fixado sob o selim. Para os demais modelos, o pisca Blin:k pode ser adquirido separadamente.
Fitas refletivas para braço ou tornozelo
Maneira econômica para uma segurança adicional nas pedaladas.
Mochila de hidratação Curtlo Cyclone
Feita de tecido Velox Cordura, tem reservatório para 2 litros (incluído) e faixas refletivas na parte da frente.
Fonte: Bike Magazine

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tour do Rio 2010

A Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro já aquece o ciclismo no Brasil. Prova disso é a recente realização do 1º Tour do Rio, maior prova de ciclismo de estrada já disputada em solo brasileiro.Até Lance Armstrong foi convidado, tamanha ambição da prova, mas o heptacampeão declinou o convite.
Nem o céu azul nem as boas ondas que quebravam na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na manhã do dia 28 de julho conseguiram chamar mais a atenção do que o calçadão.Era lá que estavam, isoladas por um quadrado de cercas móveis, 116 bicicletas aguardando a chegada de seus respectivos pilotos.Pontualmente ás 9 h seria dada a largada da primeira etapa do inédito Tour do Rio.
Durante os próximos 5 dias, o Tour correspondeu ás expectativas de ser a maior prova de ciclismo de estrada já realizada em solo brasileiro.Entre atletas, equipes de apoio, staff, juízes, policiais batedores e membros de imprensa, 1500 pessoas estiveram envolvidas com a competição, que deu um giro de 758 quilometros pelo estado fluminense, estimulou o uso da bicicleta pelas cidades por onde passou e distribuiu R$ 200 mil em premiação (valores sugeridos pela UCI - União Ciclística Internacional).
No calendário da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), já existiam provas ciclísticas no estilo Tour, ou seja divididas em estágios.Por exemplo , a Volta de São Paulo, a Volta de Santa Catarina e o Tour do Paraná.Outras como a Volta Ciclística de Cuiabá (MT) e a Volta Ciclística Internacional de Gravataí (RS), crescem a cada ano, e também colaboram com a evolução da cultura ciclística brasileira.Mas a poucos anos de se tornar a capital mundial dos esportes, já estava na hora de o Brasil tentar uma fuga do pelotão intermediário.
Fonte: trecho do texto da revista Go Outside Ed.64.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

É nóis na Fita !!!

Vídeo do Blog Prof. Arnaldo (O Homem da Cobra do MTB) na concentração da Categoria Sport Masculina no Big Biker de São Lourenço, onde aparece a galera do Veloterra de Jacareí ( Eu, Luiz, Zé Carlos e Claudemir).Vale á pena destacar o nível de organização e a estrutura da prova, teve até massagem  na chegada rs,rs...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Passeios Fim de Semana

 25/09 - Sábado - Jacareí
Veloterra
 Local : Parque da Cidade
Saída ás 15:30h
Trajeto: á combinar ( estrada de terra 35 Km).

26/09 - Domingo - Jacareí
Hardtrack
Local: Parque da Cidade
Saída: 8hs
Trajeto: Bom Jesus >> Campo Grande.
Aproximadamente 35 Km.
Nível médio.
Ritmo moderado/lento.

Sempre: Capacete (OBRIGATÓRIO), luvas, água, câmara reserva, ferramentas, etc... 
IMPORTANTE: Deixe sua bike em dia com antecedência. 
* sem tolerância de horário.
COM CHUVA NÃO HAVERÁ PASSEIO !!!!! 
 O Renascimento de São José dos Campos
 Com novos patrocinadores, equipe ressurge com nova comissão técnica
23/09/2010                                                                                                 



Por Tadeu Matsunaga


A Prefeitura de São José dos Campos anunciou que dará sequência ao projeto de ciclismo da equipe da cidade, e pretende estar no Tour do Brasil – Volta Ciclística de São Paulo, entre os dias 16 e 24 de outubro.

A equipe do Vale do Paraíba segue com 13 integrantes remanescentes da antiga formação, além de contar com uma nova comissão técnica e patrocinadores. Nesta sexta-feira, os diretores da equipe se encontram com representantes da Federação Paulista de Ciclismo e da CBC para reunir a documentação necessária para a inscrição da equipe na UCI, superando os problemas da gestão anterior.

O novo técnico será Celso Anderson, acompanhado por Antonio Carlos Hunger (massagista) e Eduardo de Souza Oliveira (mecânico), que já faziam parte do projeto anterior. “Reunimos todo o grupo e renegociamos para a disputa neste final de temporada, já pensando no trabalho para 2011. Eles entenderam a nova realidade e aceitaram o desafio”, afirmou Elizeu dos Santos, assessor técnico da Secretária de Esportes de São José dos Campos.

Eles apostam no novo projeto, juntamente com os atletas Fabrício e Mauricio Morandi, Soelito Gohr, Armando Camargo, Daniel Rogelin, Francisco Chamorro, Robson Batista Vieira e Robson Ribeiro Dias, na Elite Masculino.

Entre as mulheres, Débora Cristina Gerhard, Janildes Fernandes e Luciene Ferreira da Silva também permanecem em São José dos Campos.

A Prefeitura conquistou novas parcerias para a equipe: Shopping Colinas, Top Mix, Ibfactoring, Cannondale e XPro – que aderiu ao projeto e trouxe dois reforços mineiros ao time: Maicke Monteiro e Wagner Pereira Alves, vice-campeão no Giro do Interior. Claudia Tollendal reforça a equipe feminina. A brasileira é uma das apostas, e chega aos profissionais após obter o 4º lugar no L´Etape du Tour.

“Eu vi o nascimento dessa equipe em 97, e acompanhei o final. Foi o sonho impossível, um custo muito acima da realidade nacional, mas são coisas que acontecem. Essa experiência faz com que esta equipe renasça com ainda mais força”, salientou Elizeu.

“Acreditamos no projeto de São José dos Campos e fechamos apoio para o término da temporada, além de possuirmos uma boa perspectiva para 2011”, disse Celso Anderson.



Fonte: Site Revista VO2/ Prólogo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Orlando Silva e Lais Saes são os campeões do Big Biker 2010



Pela primeira vez, Orlando Silva e Lais Saes garantiram, no último domingo, o título do Big Biker Cup 2010. A disputa pelo título aconteceu na cidade de São Lourenço, que recebeu pela primeira vez uma etapa da prova. Na Elite Masculina, Orlando totalizou 35 pontos, enquanto Lais ultrapassou a líder e ficou com 33 pontos.

Entre os homens, Orlando tinha duas vitórias, na primeira e na terceira etapa; além da quinta posição na segunda prova do ano. Com o segundo lugar em São Lourenço, o atleta somou 35 pontos, onze a frente de Hugo Prado Neto, que ficou em terceiro na prova.

Qualquer ponto me garantiria a vitória e o Daniel (Carneiro, vencedor da última etapa do Big Biker) não tinha participado de nenhuma etapa anterior. A prova não tinha tanta subida, mas foi muito rápida. A temporada para mim foi muito boa, daqui a 20 dias eu tenho outra final. Estou feliz com o meu resultado”, explicou Silva após a prova.

Entre as mulheres - Adriana Nascimento era a favorita no Big Biker, com três vitórias e 30 pontos. Mas sem a presença da competidora na prova fez Lais Saes garantir o título da competição, com 33 pontos. A biker ficou na quarta colocação na última etapa, garantindo 7 pontos no ranking.

Adriana garantiu a segunda colocação, com 30 pontos, seguida por Kátia Andrea de Almeida, totalizando 21 pontos, que ficou na segunda posição na prova e Roberta Fermi, com 20 pontos.

Confira a classificação dos três primeiros colocados nas categorias Elite:

Elite Masculina
1) Orlando Alves Silva – 35 pontos
2) Hugo Prado Neto – 24
3) José Luis Nogueira - 20

Elite Feminina
1) Lais Saes - 33
2) Adriana Nascimento - 30
3) Kátia Andrea de Almeida Gomes – 21

Fonte: Webventure

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Manifesto "Dia sem Carro" em Jacareí 

Segue o e-mail que recebi do meu amigo Glauber da Ciclo Marques, á respeito de um acidente com um ciclista aqui da cidade. O irônico da foto acima é que em baixo do cartaz do Manifesto, tem as fotos de vários políticos da cidade, que até agora, ou em seus mandatos nada fizeram aos ciclistas de Jacareí em relação a ciclovias nas principais ruas e avenidas da cidade. Infelizmente em nosso país, quem vai trabalhar de "bicicreta"são os menos favorecidos e esses sempre são esquecidos pelos "caras dos cartazes de baixo".

Nesta quarta-feira 22 de setembro “dia mundial sem carro”, alguns ciclistas de Jacareí, interior de São Paulo não pedalaram, preferiram ao invés de manifestar sua alegria sobre as rodas das bicicletas, colocar uma faixa no final da rua Barão de Jacareí (uma das principais vias da cidade), a fim de chamar a atenção para a necessidade de se discutir a criação de ciclovias e ciclofaixas no município. O local escolhido para fixar a faixa foi palco de mais uma tragédia envolvendo ciclistas, onde na semana anterior (17/09) um ciclista foi atropelado e morto por um caminhão. Tragédias deste tipo têm sido freqüentes em cidades que não se adaptam as realidades do uso da bike  como meio de transporte, fazendo com que a disputa por espaço na via gere muitas vezes o caos. A ironia é que o ciclista ao eleger a bicicleta como meio de transporte além de contribuir para um mundo menos poluído, esta contribuindo de maneira direta para a melhoria e fluidez do transito, e ele mesmo acaba sendo penalizado com fechadas, buzinadas e até com a própria vida. É sensível a todos que o uso da “magrela” tem se difundido cada vez mais devido à mobilidade proporcionada por ela em meio ao caos muitas vezes instalado em horários de pico pela cidade, portanto rever os conceitos e os espaços para o uso da bicicleta deve ser colocado em primeiro plano pelo poder publico, vendo neste fato uma necessidade de muitos, que fazem suas idas e voltas sobre os pedais de suas bikes. Vale recordar que a cerca de um ano, um jovem ciclista com grande futuro chamado Rômulo Rambaldi, falecia em circunstancias muito parecidas com este ultimo caso de sexta 17 de setembro em outro local da cidade. Lembrar de fatos e pessoas deve remeter-nos aos problemas que geram este tipo de fatalidade afim de que outros ciclistas não sejam privados de suas vidas. E é por isso que nos manifestamos mostrando nossa necessidade de um espaço digno e apropriado para o uso da bicicleta.

Escrito por Glauber Marques, ex-ciclista profissional, dirigente do Clube Jacareí de Ciclismo, e empresário do setor de bicicletas.
Contato: (12) 39621945                     email: marquesbike@hotmail.com  
22 de Setembro: Dia Mundial sem Carros

Encontrei esse vídeo lendo o post de hoje do Ramiro do Bike Blog SJC e achei muito interressante.
Serve para refletirmos sobre a importância que nosso Poder Público anda tendo com nós ciclistas.
E um vídeo mais bem humarado sobre o tema, porque quem é stressado no trânsito, não somos nós os ciclistas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Single Track em Chamonix
Sabe quando você  vê aqueles vídeos do Tour de France, já deve ter pensado como deve ser andar nos single tracks dos alpes, pois só aparece o asfalto, e as trilhas cadê ???
Agora dá pra matar a curiosidade ....
Tour de France 2010 em 3 min


Tour de France from cycling tips on Vimeo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Escolha difícil....

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pedal Jacareí/Jambeiro
Domingão tinhámos planejado fazer o percurso Varadouro/Vaca Preta, o mesmo da Hardtrack, mas como tínhamos compromisso, decidimos ir mais cedo.Mas no meio do caminho decidimos fazer uma perna até Jambeiro.Estava planejando esse pedal faz algum tempo, e como vou voltar a trabalhar em turnos, o dia era aquele.Encontramos com o pessoal da Pedalac e uns amigos (Crisão,Carlinhos e mais um amigo).
Fomos embora, chegamos na Tamoios e entrada na estrada de terra para Jambeiro, paramos na cachoeira para refrescar pois o sol estava pegando.Para a nossa sorte, boa parte do caminho em Jambeiro é no meio da mata com bastante sombra.Chegando na cidade, comemos um lanche na padaria da praça e voltamos pela estrada de asfalto que vai para Caçapava, pegamos uma estrada terra e voltamos.
No trecho depois da estrada da Avibras, o sol estava castigando e as subidas eram intermináveis, conseguimos manter a média de velocidade e chegamos em casa por volta das 13h, com 88,7 Km percorridos em 05:30 h, contando com as paradas e tudo mais.Para quem procura um pedal para treinar resistência como treino para maratonas, é uma boa simulação de prova e um modo de avaliar seu condicionamento físico.
Tem dias que as coisas parecem mais difíceis do que realmente são ...
O rival mais dificil esta em sua cabeça.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Treinamento Funcional para Ciclistas

É meu chapa, tá achando que é só subir na bike e "vamo bora"...